Mostrando postagens com marcador ginger rogers. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ginger rogers. Mostrar todas as postagens

domingo, 23 de julho de 2017

10 filmes com Ginger Rogers (Sem Fred Astaire)


Sempre associada ao eterno seu parceiro nas telas, Fred Astaire, Ginger Rogers muitas vezes não tem o verdadeiro valor que merece. Enquanto o ator é reconhecido também por seus outros trabalhos, ao lado de nomes como Cyd Charisse, Rita Hayworth, Audrey Hepburn e Judy Garland, para citar algumas, a atriz raramente é citada por seus filmes sem Astaire, tornando-se estigmatizada por seus papéis como dançarina. Confira abaixo algumas dicas de longas para conhecer mais o talento de Ginger:

1- Rua 42 ( 42nd Street, 1933)


Peggy Sawyer (Ruby Keeler) é uma jovem dançarina iniciante que acaba de chegar a Nova York e consegue uma participação no coro de um espetáculo musical chamado Pretty Baby. Ela seria apenas mais uma, só que a estrela principal, a temperamental Dorothy Brock (Bebe Daniels) machuca o tornozelo pouco antes da estreia do musical. O acidente faz com que Peggy tenha que assumir o lugar da outra dançarina, e também coloca todo o destino da companhia nas suas costas.

2- No Teatro da Vida (Stage Door, 1937)


A jovem e rica Terry Randall (Katharine Hepburn) decide provar que pode chegar ao estrelato na Broadway sem precisar recorrer aos contatos familiares. Ela vai morar em uma casa com outros atores aspirantes ao sucesso e deve lidar constantemente com o fracasso que estes sofrem na trilha da fama.

3- Que Papai Não Saiba (Vivacious Lady, 1938)


O professor universitário Peter Morgan (James Stewart) encontra seu primo Keith (James Ellison) totalmente ébrio numa boite, e lógico, tem que avisar a sua mãe. Enquanto espera a chegada da tia, Peter assiste a cantora Francey (Ginger Rogers) e, automaticamente, fica apaixonado por ela. De forma impulsiva, Peter e Francey se casam e pegam um trem para visitar o pai. Porém, Peter tem medo da reação da sua família conservadora, e convence seu primo a se passar como namorado de Francey.

4- Mãe Por Acaso (Bachelor Mother, 1939)


Polly Parrish trabalha como caixa em uma loja de departamento e, um dia, quando surge um bebê abandonado, acaba cuidando dele como se fosse seu filho. Impressionado com sua conduta, seu patrão resolve empenhar-se para manter a mulher e a criança juntas.

5- Kitty Foyle (1940)


Kitty Foyle (Ginger Rodgers), uma moça de classe média da Filadélfia, apaixona-se pelo jovem empresário Wyn Strafford (Dennis Morgan). Porém, a família dela é contra o relacionamento. Assim sendo, ela retorna para Nova Iorque onde conhece Mark Eisen (James Craig).

6- Pernas Provocantes (Roxie Hart, 1942)


Roxie Hart assina uma confissão de assassinato a fim de atrair publicidade para sua carreira de dançarina, mas as coisas não saem exatamente como o planejado.

7- A Incrível Susana (The Major and the Minor, 1942)


Susan Applegate é uma jovem que se fartou da vida em Nova Iorque, e que regressa para a sua casa no Iowa. Como a sua poupança, feita ao longo do tempo, não é suficiente para pagar a passagem de volta, ela disfarça-se de menina de doze anos para poder comprar meia-passagem. Mas, as suas complicações começam mesmo quando ela divide um compartimento com Kirby, um major do exército.

8- Era uma Lua-de-Mel (Once Upon a Honeymoon, 1942)


No início da II Guerra Mundial, Katie O'Hara uma americana que pretende subir na vida, casa com o Barão austríaco Von Luber. Pat O'Toole, um repórter de rádio americano, aproveita a ocasião para investigar Von Luber que é suspeito de ter ligações com os nazistas. No momento em que a guerra entra em ascenção, O'Toole persegue O'Hara em sua lua-de- mel pela Europa. Ao princípio pretende apenas uma história, no entanto ele se apaixona.

9- Ver-te-ei Outra Vez (I'll Be Seeing You, 1944)


A Presidiária Mary Marshall, condenada por um assassinato acidental, está viajando para casa para poder passar o feriado de Natal com a família. O soldado Zachary Morgan está saindo de um hospital psiquiátrico, de onde acabou de ser liberado e estava fazendo tratamento para recuperar-se de traumas de guerra. Uma inevitável paixão acontece à medida que os dois convivem e os dias de liberdade de Mary estão acabando. Agora, o casal deve finalmente decidir se o que estão vivendo é realmente amor e se revelarem um ao outro, antes que seja muito tarde para que possam se ver novamente.

10- O Inventor da Mocidade (Monkey Business, 1952)


Um professor e sua mulher desenvolvem uma pílula que retarda o processo de envelhecimento. Eles testam a droga em si mesmos e o efeito é inesperado: começam a agir como adolescentes inconsequentes e aprontam muitas confusões.
LEIA MAIS

segunda-feira, 29 de maio de 2017

O Picolino (Top Hat, 1935), o filme mais famoso da dupla Fred Astaire e Ginger Rogers


Filmes musicais provocam sempre reações adversas no público. Há os que ficam fascinados pelos espetaculares números apresentados na tela, assim como os que se entediam assistindo uma vasta gama de sentimentos serem declarados através de canções, de uma maneira nada verossímil. A verdade é que a grande qualidade deste gênero é também seu maior defeito. A falta de elementos plausíveis é o principal argumento dos críticos, porém a necessidade de adentrar em um mundo mágico com um final feliz garantido é a indubitável fórmula do sucesso para os admiradores deste estilo. Parte da realeza dos musicais, Fred Astaire e Gingers entendiam como ninguém da arte de criar uma rota de fuga da realidade, muitas vezes dolorosa, para um lugar seguro e sereno, onde por cerca de duas horas repletas de coreografias perfeitamente ensaiadas e melodias suavemente apaixonadas, nada de mal poderia lhe acontecer.

Astaire e Rogers - O início de tudo



Voando Para o Rio (Flying Down to Rio, 1933) foi estrelado pela mexicana Dolores Del Río, ao lado de Gene Raymond, como seu par romântico. Com um enredo fraco, tinha tudo para se tornar apenas mais um filme esquecível da década de 30, não fosse a presença de dois coadjuvantes que chamaram a atenção dos executivos e do público por sua enorme química. Fred Astaire e Ginger Rogers ganharam no ano seguinte seu próprio musical, chamado A Alegre Divorciada (The Gay Divorcee). Embora já houvessem alcançado uma certa fama a esta altura, a dupla voltou a atuar em papéis secundários no longa Roberta, protagonizado por Irene Dunne em 1935. Mas este ano reservava para os dois o verdadeiro divisor de águas de suas carreiras, com o lançamento de O Picolino (Top Hat), que fez um enorme sucesso de público. Astaire e Rogers protagonizariam ainda mais seis filmes: Nas Águas da Esquadra (Follow the Fleet, 1936), Ritmo Louco (Swing Time, 1936), Vamos Dançar? (Shall We Dance, 1937), Dance Comigo (Carefree, 1938), A Vida de Vernon e Irene Castle (The Story of Vernon and Irene Castle, 1939) e Ciúme, Sinal de Amor (1949).

O auge e a importância da dupla durante a Grande Depressão


Com a quebra da bolsa Nova York, em 1929, os Estados Unidos mergulharam em uma das fases mais obscuras de sua história. Durante toda a década de 30, milhares de americanos se viram devastados pela grave crise econômica do país. A falta de emprego e a escassez de alimentos, fez com que milhares de pessoas fossem afetadas, causando a ruína de diversas famílias, incluindo muitos homens de negócio, que se viram falidos da noite para o dia. A situação alastrou-se para todo o mundo, incluindo o Brasil, fazendo com que o número de suicídios aumentasse de maneira alarmante. Neste cenário de verdadeira desesperança, tudo o que o público precisava era de algumas horas de alegria e da crença de que tudo poderia ser melhor. Durante a década, comédias e musicais faziam enorme sucesso e acalentavam um povo que clamava por um pouco de ilusão. Ao assistir as histórias simples e felizes estreladas por Fred Astaire e Ginger Rogers, com suas confusões divertidas e músicas inspiradoras, as pessoas entravam em um mundo dos sonhos, onde os problemas reais não poderiam alcança-las. Não podemos deixar de creditar parte desta pureza e inocência da época ao Código Hays, responsável pela forte censura dos filmes, que visava combater qualquer tipo de fala ou cena considerada imoral, incluindo coisas bobas, como um casal aparecer deitado na mesma cama.

A magia trazida pelos filmes da dupla foi retratada por Woody Allen no filme A Rosa Púrpura do Cairo, quando a personagem de Mia Farrow vai ao cinema assistir O Picolino para esquecer sua recente decepção amorosa, traduzindo com perfeição o sentimento de 'fuga da realidade'. Veja a cena abaixo:


Um pouco sobre O Picolino


Jerry Travers (Fred Astaire) é uma estrela dos palcos que está em Londres para uma apresentação. Hospedado junto com seu amigo e empresário Horace Hardwick (Edward Everett Horton)em um hotel, ele conhece de maneira intempestiva a bela Dale Tremont (Ginger Rogers), por quem se apaixona imediatamente. A jovem havia ficado furiosa com Jerry, por ele estar sapateando no andar de cima altas horas da noite, o que não a deixava dormir. Logo, a insistência do rapaz e seus galanteios, fazem com que ela também caia de amores por ele. Tudo estaria perfeito para o casal de pombinhos, não fosse um mal-entendido que faz com que Dale pense que seu amado já é casado, e para piorar, com uma de suas melhores amigas, Madge Hardwick (Helen Broderick).


Na verdade, o marido de Madge é Horace, o companheiro de quarto de Jerry. Por uma série de situações cômicas e repletas de confusão, típicas dos filmes de comédia da década, os dois casais passam por diversos desentendimentos e momentos embaraçosos até que tudo é finalmente esclarecido. 

O fator 'Astaire'


Desde que começou a ter mais poder de decisão e influência em seus filmes, Fred Astaire criou seu próprio estilo, revolucionando a forma de se filmar musicais. Ao invés dos grandiosos números repletos de cortes, onde eram mostradas tomadas de vários ângulos, com cortes para as pernas dos dançarinos e close-ups, Astaire optou pela simplicidade, preferindo mostrar as coreografias por inteiro,como se o público estivesse assistindo ao número no teatro. 

Cena de Rua 42 (1933)

A simplicidade na maneira de filmar, dando destaque aos dançarinos, que eram mostrados de corpo inteiro, fez com que o talento individual da dupla, especialmente o do próprio Astaire, se destacasse ainda mais. No entanto, no número 'O Picolino' podemos ver uma dessas cenas espetaculares, comuns na época, com diversos bailarinos executando uma coreografia milimetricamente ensaiada.

Cheek To Cheek


Certamente, a cena onde Fred canta Cheek to Cheek para Ginger é a mais conhecida de todos os filmes da dupla. Composta por Irving Berlin, a canção fez um enorme sucesso e foi regravada inúmeras vezes. Recentemente, voltou às paradas com a versão de Lady Gaga e Tony Bennett. Embora essa seja a música de maior destaque, todas as que aparecem no longa caíram nas graças do público, chegando a tocar no rádio. Irving Berlin e Fred Astaire tornaram-se grandes amigos, fazendo diversas parcerias, como nos filmes Duas Semanas de Prazer (Holiday Inn, 1942) e Desfile de Páscoa (Easter Parade, 1948), dentre outros.

A dupla com Irving Berlin

O vestido da discórdia


Ainda sobre a icônica cena, Ginger Rogers escolheu um vestido azul repleto de penas, que vestiu-lhe com perfeição e lhe daria um belíssimo movimento durante a dança. Mas Fred Astaire odiou de imediato o figurino de sua parceira, já que as penas não só sujavam todo o chão, como também entravam nos seus olhos e nariz durante a coreografia, o que lhe deixava louco. Após uma discussão, onde Ginger bateu o pé e disse que só faria a cena usando o vestido, Fred acabou cedendo a contra gosto. Para fazer as pazes, o ator enviou-lhe um medalhão cheio de penas, junto com um bilhete que dizia 'você estava certa'. A atriz, no entanto, acabou ficando com o apelido carinhoso de 'Feathers' (penas), e era sempre chamada assim por ele.

Fred ironizou a situação cômica no filme Desfile de Páscoa, ao lado de Judy Garland, fazendo uma paródia do caso. Ele também costumava cantar uma versão alternativa da famosa canção tema, que virou "Feathers, I hate feathers/And I hate them so that I can hardly speak/And I never find the happiness I seek/With those chicken feathers dancing cheek to cheek.", onde afirmava seu ódio pelas penas.

Veja a cena (repare as penas caindo do vestido):


Coreografias


Fred Astaire contava com a ajuda de seu amigo e sósia, Hermes Pan, para criar as coreografias de seus filmes. Já Ginger Rogers estava sempre ocupada com outros projetos, já que queria ser reconhecida como atriz, não só através dos musicais. O número de trabalhos feitos pela loira durante este período é consideravelmente maior do que os feitos por Astaire, que trabalhava pessoalmente na criação dos filmes da dupla. Para os ensaios, Fred e Pan dançavam juntos, o que causava algumas gargalhadas nos membros da equipe. Os dois também eram frequentemente confundidos por conta de sua semelhança física.

Ginger ensaiando com Hermes Pan, incrivelmente parecido com Fred na imagem

Cenários

Quarto do hotel

Os enormes cenários num estilo art déco são uma atração à parte e chamam a atenção até de quem não costuma reparar nesse tipo de detalhe. Grandes e irreais, eles acabam se tornando uma das características mais marcantes e encantadoras do filme, mais uma vez trazendo à tona o sentimento de 'um mundo mágico'.

Veneza retratada no filme

Gravação da cena mais famosa do filme

Pra você que chegou até aqui, uma novidade! O filme está sendo relançado pela Classicline e você pode adquirir seu dvd nas melhores lojas do ramo, inclusive na loja virtual da própria distribuidora (clicando aqui).
LEIA MAIS

sábado, 1 de abril de 2017

10 personagens mentirosos dos clássicos

É claro que existem milhares de personagens que não são la muito chegados em sinceridades na ficção, mas para o dia primeiro de abril não passar em branco, aqui vai uma lista rapidinha com dez mentirosos compulsivos dos filmes antigos. Quem lembrar de mais, coloca aqui nos comentários, e quem sabe não sai uma parte II da matéria?! A ordem da lista é aleatória.

1- Pinóquio (Pinóquio/ Pinocchio, 1940)



Não tem como fazer uma lista sobre personagens mentirosos sem citar o bonequinho de madeira que sonhava em se tornar um menino de verdade. Ao contrário da maioria dos enganadores da ficção, que só eram descobertos depois de um certo tempo, Pinóquio tinha suas farsas expostas imediatamente, já que seu nariz crescia a cada história que contava.

2- Eve Harrington (A Malvada/ All About Eve, 1950)


Embora muitos pensem que Bette Davis é 'A Malvada' do título, a verdadeira vilã da história é Eve, personagem interpretada por Anne Baxter, que mente para absolutamente todos ao seu redor, fingindo ser uma fã ardorosa de Margo Channing (vivida por Davis), para aos poucos usurpar o lugar da estrela.

3- Scarlett O'Hara (E o Vento Levou/ Gone With the Wind, 1939)


Desde as primeiras cenas já percebemos que Scarlett é uma mentirosa compulsiva! Fingir interesse por todos os homens para conquistar atenção, dizer que sua irmã se casou com outro para roubar seu pretendente e fazer um vestido de cortina para parecer estar em ótimas condições financeiras são apenas algumas das armações de uma das maiores personagens do cinema.

4- Jay Gatsby (O Grande Gatsby/ The Great Gatsby)


O personagem criado por F. Scott Fitzgerald saiu da literatura e foi parar diversas vezes nas telonas. Seus interpretes mais famosos foram Robert Redford, no filme de 1974, e Leonardo DiCaprio na mais recente adaptação, feita em 2013. Gatsby sempre foi um jovem ambicioso e sonhador, tornando-se um milionário excêntrico de Nova York, célebre por suas festas extravagantes que movimentavam a década de 20. Mas sua mania de grandeza não permitia que sua origem humilde fosse revelada, fazendo com que ele mentisse até mesmo sobre seu verdadeiro nome, fingindo ter nascido em berço de ouro e recebido a melhor educação.

5- Helen Bartlett (Confissão de Mulher/ True Confession, 1937)


Ao se casar com um honesto advogado, Helen decide ajudar o marido fazendo o que sabe de melhor: Inventar histórias. Com o intuito de fazer o marido famoso, ela confessa um assassinato que não cometeu, certa de que não seria condenada. Outra personagem de Carole Lombard que poderia facilmente entrar na lista é Wanda Nash, de A Princesa do Brooklyn (The Princess Comes Across, 1936), que finge ser uma princesa ao embarcar em um navio.

6- Madeleine Elster / Judy Barton (Um Corpo Que Cai/ Vertigo, 1958)


Bom, se você não viu o filme, pare de ler agora, porque vai vir spoiler! rs A personagem de Kim Novak finge ser a esposa de seu amante, atormentada pelo espírito de uma antepassada, o que a leva um suicídio forjado. O golpe é dado para encobrir o assassinato da verdadeira Madeleine.

7- Morris Townsend (Tarde Demais/ The Heiress, 1949)


Vivido por Montgomery Clift, Morris faz uso de seu charme e beleza para conquistar a desajeitada
Catherine Sloper (Olivia de Havilland). Fingindo-se de apaixonado e honesto, ele tenciona casar-se com a moça, que herdará uma grande fortuna.

8- Brad Allen (Confidências à Meia-Noite/ Pillow Talk, 1959)


O conquistador Brad Allen fala todo dia com uma jovem diferente ao telefone, sempre com juras de amor e cantando a mesma música para todas as namoradas, apenas mudando o nome de cada uma. Ao descobrir que a mulher que implica com suas ligações através de uma linha cruzada na verdade é uma bela loira (Doris Day), ele finge ser um legítimo texano, gentil e romântico, contando diversas mentiras para a moça.

9- Harry Powell (O Mensageiro do Diabo/ The Night of the Hunter, 1955)


Fazendo-se passar por um correto religioso, Harry Powell (vivido por Robert Mitchum) vai de cidade em cidade enganando as pessoas, com o intuito de roubar e cometer assassinatos.

10- Susan Applegate (A Incrível Suzana/ The Major and the Minor, 1942)


Ginger Rogers está maravilhosa como uma mulher adulta que finge ser uma adolescente de 12 anos para poder parar apenas metade do valor da passagem de trem para voltar pra sua cidade natal. Mesmo atraindo algumas desconfianças, ela consegue enrolar a todos com suas invenções.
LEIA MAIS

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Clássicos online no youtube - Parte II

Mais algumas dicas de filmes completos no Youtube! Não deixem de conferir a primeira parte com filmes variados, e também as listas específicas de clássicos de nomes como Jerry Lewis, Shirley Temple, Alfred Hitchcock e mais, na tag 'youtube'.

1- Amar Foi Minha Ruína (Leave Her to Heaven, 1945)




A bela Ellen Harland (Gene Tierney) é noiva do influente político Russell Quinton (Vincent Price). Mesmo assim, sente-se atraída pelo jovem Richard (Cornel Wilde) no momento em que o conhece e o seduz, para poucos dias depois casar-se com ele. Não demora muito e Richard descobre, a partir de relatos da irmã (Jeanne Crain) e da mãe (Mary Philips), que o egoísmo e o amor possessivo de Ellen arruinou a vida de outras pessoas. Indicado para quatro Oscars, levou a estatueta de melhor fotografia.


2- A Ladra (Whirlpool, 1949)




No desespero de encontrar uma solução para sua cleptomania, mulher acaba nas mãos de um hipnotizador mau caráter que vai utilizar-se de sua condição para fins ilícitos.


3- Como Era Verde o Meu Vale (How Green Was My Valley, 1941)


Aos 60 anos, Huw Morgan relembra sua vida quando garoto (Roddy McDowall) em uma pequena cidade mineradora. Suas reminiscências revelam a desintegração da unida família Morgan e de seus dedicados pais (Donald Crisp e Sara Allgood), enquanto capta os sentimentos e problemas daquele tempo. Maureen O’Hara e Walter Pidgeon co-estrelam este aclamado clássico das telas nesta história sobre sonhos, lutas e triunfos de uma família. Vencedor de 5 Oscar (Melhor Filme, Diretor, Fotografia em Preto e Branco, Direção de Arte em Preto e Branco e Ator Coadjuvante - Donald Crisp), este foi o filme que tirou das mãos de Orson Welles e seu precioso Cidadão Kane o prêmio de Melhor Filme daquele ano.


4- Desencanto (Brief Encounter, 1945)


Laura (Celia Johnson) e Alec (Trevor Howard) se conhecem por acaso em uma estação de trem, quando ele remove um cisco do olho dela. Ele é médico, ela é dona de casa. Ambos são de classe média, têm meia-idade e são razoavelmente felizes em seus casamentos. Em pouco tempo passam a se encontrar todas as quintas-feiras, mas apenas como bons amigos. Gradativamente surge uma paixão mútua e eles continuam a se encontrar regularmente, apesar de saberem que este amor é impossível.


5- Almas Perversas (Scarlet Street, 1945)


Um homem na crise da meia idade se aproxima de uma mulher mais nova, e o noivo dela a convence a enganá-lo de forma que ambos consigam um pouco da suposta fortuna dele.


6- A Dominadora (Harriet Craig, 1950)


Harriet Craig (Joan Crawford) é uma mulher extremamente dominadora. Entre aqueles que ela trata como objetos estão seu marido, sua prima a quem ela trata como secretária e seus empregados, que são tratados como escravos.


7- Precipícios d'Alma (Sudden Fear, 1952)


Lester Blaine (Jack Palance) é um ator em busca do sucesso que, ao tentar o papel numa peça de teatro, é sumariamente recusado pela estrela principal Myra Hudson (Joan Crawford) sob o argumento de que ele não possui o ''ar romântico'' necessário para o personagem. Arrasado, Blaine decide perseguir a atriz numa viagem de trem de Nova York a São Francisco. Seu objetivo é provar a Myra que ele é sim romântico. E para isso vai justamente tentar conquistá-la. Crawford e Palance foram indicados para o Oscar (a primeira dele na Academia).


8- A Mulher do Rio (La donna del fiume, 1954)


Quando a camponesa Nives Mongolini (Sophia Loren) descobre que está grávida, é abandonada por seu amante contrabandista Gino Lodi (Rik Battaglia). Por vigança, ela o denuncia para a polícia, além de alguns outros funcionários aduaneiros que também contrabandeavam, contando com a ajuda do oficial Enzo Cinti (Gérard Oury), que é apaixonado pela moça.


9- Eu Chorarei Amanhã (I'll Cry Tomorrow, 1955) 




Lillian Roth se torna uma estrela da Broadway e de Hollywood antes de completar vinte anos. Pouco antes de seu casamento com seu namorada de infância, David Tredman, ele morre e Lillian se torna uma alcoólatra depresiva. Depois de dois casamentos mal sucedidos e uma tentativa fracassada de suicídio, surge Burt McGuire, vem para salva-la e ajuda-la a se recuperar.


10- Suave é a Noite (Tender is the Night, 1962)


A milionária americana Nicole Warren (Jennifer Jones) tinha graves problemas psíquicos, tanto que sua irmã, Baby Warren (Joan Fontaine), era sua tutora. Nicole foi internada numa clínica na Suíça e talvez passasse lá toda sua vida, se não fosse o profissionalismo de Dick Diver (Jason Robards), um psiquiatra que em tempo recorde acabou praticamente com todos os problemas de Nicole. Mas junto com isto aconteceu outra coisa: médico e paciente se apaixonaram e se casaram. Isto desagradou F. Dohmler (Paul Lukas), o diretor da clínica, que alertou Dick que Nicole o veria como um deus até descobrir que ele era humano. Para piorar, quanto mais ela se recuperava Dick se mantinha longe da profissão, tornando-se cada vez mais dependente dela emocionalmente e financeiramente.


11- Ratos Humanos ( Tight Spot, 1955)


Nova York. Sherry Conley (Ginger Rogers), por ter sido muito mal assessorada por seu advogado e ter se envolvido com as pessoas erradas, foi condenada por um crime que não cometeu. O promotor Lloyd Hallett (Edward G. Robinson) lhe oferece redução da pena caso ela testemunhe contra o chefão do crime Benjamin Costain (Lorne Greene). Ela vai para a suíte de um luxuoso hotel e recebe uma grande proteção policial, mas mesmo assim está insegura se deve depor ou não, pois o poder de Costain é conhecido. Logo um assassino profissional invade o quarto onde Sherry está escondida.


12- O Aniversário (The Anniversary, 1968)


Uma viúva rica, extremamente manipuladora e hostil usa como pretexto seu aniversário de casamento para se reunir com seus três filhos. Um deles é casado com seis filhos, o outro está noivo e o terceiro tem determinadas "manias" que fazem dele um pervertido. Quando não pode impôr sua vontade da forma convencional, ela sempre encontra uma maneira de chantageá-los. Este aniversário não deve ser diferente, pois os filhos tomaram resoluções que não lhe agradam, sendo que ela pretende fazê-los "repensar" suas posições de qualquer maneira.


13- Seis Destinos (Tales of Manhattan, 1942)


A trajetória de um fraque que foi feito especialmente para Paul Orman (Charles Boyer), um ator de teatro, que o usa durante um encontro com Ethel Halloway (Rita Hayworth), sua amante. John Halloway (Thomas Mitchell), o marido de Ethel, atira em Paul. O fraque fica com um estrago e é vendido com desconto para Harry Wilson (Cesar Romero), que está noivo. Porém quando Diane (Ginger Rogers), sua noiva, descobre que ele não se portou dignamente decide se casar com George (Henry Fonda), o melhor amigo de Harry. Assim o fraque vai parar em uma loja de roupas usadas e é comprado por Elsa Smith (Elsa Lanchester), que é casada com Charles Smith (Charles Laughton), um compositor que vai usar o fraque na noite em que regerá sua primeira sinfonia. Como está muito apertado, o fraque se rompe durante a execução da peça, quase estragando o debut de Charles. O fraque é costurado e doado para um missão beneficente, onde o gentil administrador o cede para que Larry Browne (Edward G. Robinson), um homem bom mas bastante pobre, possa ir a 25ª reunião dos colegas de faculdade. Esta noite irá provocar uma virada na vida de Larry.


14- Crepúsculo Vermelho (The Journey, 1959)


Budapeste, novembro de 1956. Uma revolta força a União Soviética a uma intervenção militar. Diana Ashmore (Deborah Kerr), uma inglesa divorciada, tenta tirar do país Paul Kedes (Jason Robards), um húngaro com quem está envolvido. Ele está com um passaporte inglês falso e foi ferido durante a rebelião, sendo que se for pego novamente será o seu fim, pois no passado já tinha sido torturado pelos russos. Entretanto ela tem de enfrentar o major Surov (Yul Brynner), um oficial soviético que submete todo seu grupo a uma série de entraves burocráticos, procurando de toda forma achar algum fugitivo. Além disto ele se sente atraído por Diana.


15- Tudo Que o Céu Permite (All That Heaven Allows, 1955)


Cary Scott (Jane Wyman) é uma respeitável viúva da alta classe média, que sente-se frustrada mas reencontra o amor ao se apaixonar por Ron Kirby (Rock Hudson), seu jardineiro. Apesar de ser 15 anos mais velha e ter um casal de filhos já crescidos, ela decide assumir esta paixão. Entretanto Cary encontra preconceito em vários de seus amigos íntimos e até mesmo nos filhos, que não aceitam que a mãe tenha tal relação.


LEIA MAIS