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sábado, 23 de julho de 2016

Esta Pequena é uma Parada (What's Up, Doc?, 1972)


Dirigido por Peter Bogdanovich, o longa é estrelado por Barbra Streisand e Ryan O'Neal, além de marcar a estréia da atriz Madeline Kahn no cinema. O filme é uma espécie de 'screwball comedy', gênero que teve seu ápice na década de 30, e se caracteriza pelo estilo de comédia maluca e com diálogos frenéticos.


É nítido que a maior inspiração para a história foi o clássico Levada da Breca (Bringing Up Baby, 1938), protagonizado por Cary Grant e Katharine Hepburn, pois ambos possuem histórias bastante semelhantes. No entanto, a personagem de Barbra também foi baseada na atriz Carole Lombard, uma das maiores representantes deste gênero de comédia. (Veja também a resenha de O Esporte Favorito dos homens)

Cary Grant e Katharine Hepburn

O filme conta a história do musicólogo Howard Bannister, que viaja até São Francisco com sua noiva, Eunice Burns, com o intuito de conseguir um financiamento para as suas pesquisas. Certinho e pacato, Howard tem sua estadia transformada em um verdadeiro caos ao conhecer a jovem Judy Maxwell, que parece ter o dom de fazer tudo dar errado por onde quer que passe.


Tentando fugir de Judy, que decide persegui-lo, Howard acaba se metendo cada vez mais em confusões, tanto com sua noiva quanto com o empresário que deseja impressionar para conseguir o dinheiro para seus projetos. Em meio a tudo isso, quatro maletas quadriculadas, uma com os pertences de Judy, uma com as pedras de Howard, uma com documentos secretos e uma com jóias de uma das hóspedes, são constantemente confundidas no hotel, fazendo com que um espião e um ladrão de jóias se juntem ao pandemônio.


Curiosidades:

- O título do filme em inglês, é uma referência ao personagem dos desenhos animados Pernalonga, que em português era geralmente traduzida como 'O que é que há, velhinho?'.




- O filme faz uma paródia da icônica fala 'Amar é nunca ter que pedir perdão', de Love Story (1970), um dos trabalhos mas famosos de Ryan O'Neal.



- A cena final de perseguição é uma outra paródia, desta vez do filme Bullitt (1968), estrelado por Steve McQueen. A produção da cena custou 1 milhão de dólares(um quarto do orçamento total), levou 19 dias para ser filmada, exigindo 32 dublês, tendo 11 minutos de duração na tela. O segmento com o painel gigante de vidro levou quatro ou cinco dias para ser filmado.

Cena de Bullitt

- Barbra Streisand não queria fazer o filme, por não achar o roteiro engraçado o suficiente. Embora a maioria do elenco e da produção não levasse muita fé, o longa acabou sendo um grande sucesso, tornando-se a terceira maior bilheteria daquele ano, atrás apenas de O Poderoso Chefão e O Destino de Poseidon.


- O filme conta com algumas canções de Cole Porter, incluindo You're The Top, cantada por Barbra e Ryan O'Neal.


- Os dois atores também atuaram juntos posteriormente no longa Negócios Com Mulher Nunca Mais (The Main Event, 1979).


O dvd do longa acaba de ser lançado pela Classicline e está disponível nas melhores lojas do ramo, como Saraiva e Cultura.

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Nuts - Querem Me Enlouquecer, 1987


Nuts não é um filme romântico e muito menos 'fofinho'. É um drama. Um filme de tribunal. No entanto, o que está em julgamento não é a culpa ou a inocência da ré, e sim sua sanidade mental. Barbra Streisand está maravilhosa como a protagonista, apresentando uma de suas melhores atuações. O resto do elenco não fica atrás, com os excelentes Richard Dreyfuss, no papel do advogado de defesa, Maureen Stapleton e Karl Malden, interpretando a mãe e o padrasto da personagem, e Eli Wallach, como o psiquiatra que a examina, além da participação de Leslie Nielsen, como a vítima do assassinato.


No começo do longa, conhecemos Claudia Draper, uma prostituta de luxo presa por ter matado um de seus clientes em legítima defesa. Seu advogado alega que ela não deve ir a julgamento pois é incapacitada mentalmente, porém Claudia discorda veementemente, chegando a agredi-lo e fazendo com que ele abandone sua defesa. O caso, então, se torna tarefa do defensor público Aaron Levinsky. À primeira vista, a personagem parece insuportável, com um comportamento debochado, agressivo e, as vezes, vulgar. Internada em uma instituição para loucos, ela se recusa a colaborar com os médicos e com seus advogados, pois quer ser julgada como uma pessoa normal ao invés da alegação de insanidade, que a faria ficar internada em uma instituição para doentes mentais. 


Logo fica claro para o público e para Aaron que Claudia é uma mulher instável e imprevisível que obviamente precisa de ajuda psicológica, mas que está perfeitamente ciente dos fatos ocorridos e que não está incapacitada como seu médico diagnosticou. Em sua maior parte, o filme se passa no tribunal, onde a vida pregressa da personagem é esmiuçada, trazendo acontecimentos de seu passado à tona através de flashbacks e nos ajudando a entender um pouco melhor o seu comportamento. Como foi dito antes, o foco do julgamento não é sua inocência, e sim provar que ela está em seu juízo perfeito e apta para ir a júri popular. Todas as provas são apresentadas diante de um juiz, que deverá decidir se a personagem está ou não em condições de arcar com as consequências de seus atos. Um filme instigante e despretensioso com ótimas atuações, que trata de hipocrisia, de questões psicológicas e das consequências de abafarmos questões importantes. 


O filme foi lançado pela Classicline e está sendo vendido nas melhores lojas do ramo, como Saraiva e Cultura.

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terça-feira, 16 de junho de 2015

Um pouco de música


Dando um tempinho do cinema, resolvi fazer uma postagem com belas fotos, muitas vezes pouco conhecidas, de grandes nomes da música. Sei que não coloquei todos, até porque nem teria como rs, mas quem tiver sugestões, pode colocar nos comentários, para uma possível parte II.

Peggy Lee, 1953 via

Aretha Franklin via

Janis Joplin via

Nina Simone fotografada por Charles “Teenie” Harris, 1965 via

Maria Callas fotografada por Alfredo Miccoli, 1958

Barbra Streisand para a Vogue, fotografada por Irving Penn, 1964

Debbie Harry via

Cher, 1966 via

Mick Jagger fotografado por Bob Bonis

Jim Morrison, 1960s via

Françoise Hardy, 1970 via

Joni Mitchell via

Frank Sinatra e Tom Jobim via

Elvis Presley no Canadá, 1957 via

The Beatles, fotografados por Jean-Marie Perier, 1964

Nancy Sinatra, 1969 via

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