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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Relembre a vida e a carreira de Carrie Fisher e Debbie Reynolds


Esse ano perdemos muitos artistas queridos e talentosos, mas é difícil pensarmos em uma perda tão marcante quanto a que tivemos nos últimos dois dias, de mãe e filha, no intervalo de 24 horas. Carrie Fisher foi internada dia 23 de dezembro, após sofrer uma parada cardíaca durante um voo, permanecendo estável, segundo os médicos, durante os dias seguintes. Para a surpresa de todos nós, que esperávamos por sua recuperação, a atriz nos deixou no dia 27 e, segundo seu irmão, Todd Fisher, permaneceu durante todo o tempo na unidade de terapia intensiva. Após diversas homenagens dos fãs, que já estavam bastante abalados, veio a notícia de que sua mãe, a também atriz Debbie Reynolds, havia tido um derrame durante os preparativos para o funeral da filha, sendo levada imediatamente ao hospital, onde veio a falecer poucas horas depois. A relação impressionante das duas, cheias de altos e baixos, e a contribuição de ambas para o cinema merecem ser homenageados. Abaixo, um tributo simples do blog que para essas duas grandes mulheres:

Debbie nasceu em 1932 e foi batizada como Mary Frances Reynolds. Abaixo, a atriz aos 8 anos de idade


Aos 16 anos, em 1948, participou e venceu um concurso de beleza, sendo eleita Miss Burbank, e atraiu a atenção de olheiros, conseguindo um contrato com a Warner. Nessa época começou a usar o nome artístico Debbie Reynolds.


Sua estreia como atriz foi com um pequeno papel no filme Noiva da Primavera (June Bride, 1948), estrelado por Bette Davis, com quem também trabalhou em 1956, no longa A Festa de Casamento (The Catered Affair)


Aos 19 anos, estrelou um dos maiores clássicos do cinema, Cantando na Chuva (Singin' in the Rain, 1952), ao lado de Gene Kelly, que exigiu bastante treinamento da atriz, que chegava a chorar nos bastidores.


Casou-se com o cantor Eddie Fisher em 1955


O casal teve dois filhos: Carrie e Todd Fisher


Após a morte de seu grande amigo, Mike Todd, Eddie Fisher se aproximou da viúva, ninguém menos que Elizabeth Taylor, e os dois começaram um relacionamento, causando um enorme escândalo na época, quando Fisher abandonou Reynolds para se casar com Taylor.


Debbie casou-se mais duas vezes. Em 1960, uniu-se a Harry Karl, de quem se separou em 1973, após os gastos exorbitantes do marido com jogo


Seu terceiro e último marido foi Richard Hamlett, com quem permaneceu por dez anos, de 1984 até 1994, sendo sócios em um hotel em Las Vegas, que faliu em 1997.


Debbie Reynolds tornou-se colecionadora de figurinos e objetos utilizados em grandes clássicos do cinema, por estrelas como Audrey Hepburn, Marilyn Monroe, Judy Garland, Julie Andrews, além dela própria.


A atriz foi indicada ao Oscar por seu desempenho em A Inconquistável Molly (The Unsinkable Molly Brown, 1964)


Dentre os muitos sucessos de sua carreira destaca-se A Flor do Pântano (Tammy and the Bachelor, 1957), que você encontra resenha aqui no blog


Filha de pais famosos, Carrie Fisher cresceu no meio de artistas e vendo sua mãe constantemente assediada pelos fãs. O pai nunca foi presente em sua criação, deixando para Debbie toda a responsabilidade de educa-la. 


Sua estreia na telona, foi no filme Shampoo, em um papel secundário. O longa era estrelado por Warren Beatty, Julie Christie e Goldie Hawn.


Foi em 1977 sua grande oportunidade de se tornar uma estrela, ao protagonizar a trilogia de enorme sucesso Star Wars, como Princesa Leia, papel pelo qual é reconhecia até os dias de hoje. A atriz revelou que odiava o penteado de sua personagem durante o primeiro filme da saga, mas com medo de ser demitida, disse ao diretor Goerge Luccas que havia adorado.


Recentemente, Carrie revelou ter tido um curto, porém intenso relacionamento com seu colega de elenco, Harrison Ford, que era casado na época.


A atriz participou de outros longas de sucesso, como Hannah e suas Irmãs (Hannah and Her Sisters, 1986)


Carrie Fisher encreveu sete livros. O primeiro dele foi publicado em 1987, intitulado Lembranças de Hollywood (Postcards from the Edge). Apesar dos nomes diferentes, a história é autobiográfica e fala de sua relação conturbada com a mãe Debbie Reynolds, além de seu problema com drogas. Em 1990, virou filme, estrelado por Meryl Streep e Shirley MacLaine. Veja aqui os outros livros de Carrie. Também trabalhava como roteirista.


Carrie Fisher voltou a interpretar a Princesa Leia em 2015, no filme O Despertar da Força, e já gravou todas as suas participações para a sequência da saga, ainda sem título definido, e que deve chegar aos cinemas em 2017.


Foi casada com o cantor Paul Simon durante alguns meses, porém o relacionamento dos dois durou anos.


Em 1992, teve uma filha chamada Billie Catherine, fruto de seu relacionamento com o agente Bryan Lourd.


Carrie Fisher foi diagnosticada com transtorno bipolar e sempre foi bastante atuante na defesa de pacientes com doenças mentais e psicológicas, falando abertamente sobre sua condição, assim como sobre o abuso de drogas. 


Mais algumas fotos das duas:


























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terça-feira, 14 de junho de 2016

10 atrizes que foram dubladas em grandes clássicos


1- Natalie Wood em Amor, Sublime Amor (West Side Story, 1961)



A atriz foi dublada na maioria das canções do longa por Marni Nixon, que também dublou Rita Moreno na música Tonight Quintet. Abaixo Natalie cantando com sua própria voz:


2- Ava Gardner em O Barco das Ilusões (Show Boat, 1951)


Ava foi dublada pela cantora Annette Warren. Veja a atriz cantando com sua própria voz:




3- Rita Hayworth em Gilda (1940)


Rita foi dublada em seu filme mais famoso por Anita Ellis. A atriz também teve sua voz substituída pela da cantora Jo Ann Greer nos filmes Uma Viúva em Trinidad (1952), Sedução do Pecado (1953) e Meus Dois Carinhos (1957). Abaixo a cena mais famosa de sua carreira, com a dublagem de Anita:


4- Audrey Hepburn em My Fair Lady (1964)


Apesar de ter feito aulas de canto, a atriz foi dublada na maioria das canções por Marni Nixon, o que a deixou extremamente desapontada. Famosa por sua educação, a atriz chegou a ir embora do estúdio ao ser notificada sobre a dublagem, desculpando-se no dia seguinte com os colegas e a equipe por sua reação. Audrey revelou que se soubesse que sua voz seria substituída, não teria aceitado o convite para o filme. Assista a atriz cantando:



5- Deborah Kerr em O Rei e Eu (The King and I, 1956)


Deborah foi outra atriz a ser dublada por Marni Nixon. Além de O Rei e Eu, Marni também foi a voz de Deborah em suas canções no filme Tarde Demais Para Esquecer, no qual interpreta uma cantora. Abaixo uma entrevista com Marni, falando sobre seu trabalho dublando famosas atrizes:


6- Leslie Caron em Gigi (1958)


A atriz foi dublada por Betty Wand no musical. Confira Leslie cantando com sua própria voz:


7- Esther Williams em A Favorita de Júpiter (Jupiter's Darling, 1955)


A atriz e nadadora foi dublada por Jo Ann Greer. No filme Amor Pagão (Pagan Love Song, 1950) sua dubladora foi Betty Wand. Abaixo Esther cantando com sua voz no filme de 1950:


8- Cyd Charisse em A Roda da Fortuna (The Band Wagon, 1953)


A atriz e dançarina teve a voz substituída pela de India Adams no clássico musical onde divide a cena com Fred Astaire. No filme Terras do Norte (The Wild North, 1952) Cyd foi dublada por Ruth Martin. Abaixo, sua própria voz:


9- Debbie Reynolds em Cantando na Chuva (Singing In The Rain, 1952)


Ironicamente, Debbie é dublada por Betty Noyes no longa, onde interpreta a dubladora de uma grande estrela que não sabe cantar. Abaixo a atriz cantando com sua voz:


10- Joan Crawford em Se Eu Soubesse Ammar (Torch Song, 1953)


 India Adams foi a responsável por dublar a atriz em suas cenas musicais. Veja abaixo a própria Joan cantando:

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