segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

#2 Você indica: Stelle de Rocio

O 'Você Indica' dessa semana é com a Stelle de Rocio, dona da página Paroles, Paroles e do blog Cinemizando. Antes de começar, gostaria de pedir desculpas por não ter postado na semana passada, acabei ficando sem tempo, mas já estou de volta! Confira abaixo as sugestões da Stelle, que estão bastante diversificadas:

1- E O Vento Levou (Gone With the Wind, 1939)

'Todo mundo que me conhece sabe o quanto eu sou louca por esse filme. Ele é, indiscutivelmente, o N°1 eterno da minha lista! Foi a minha primeira grande experiência cinematográfica e o filme que me fez conhecer o cinema clássico, ele é inesquecível pra mim e sou viciada em cada detalhe dele!'


Durante a Guerra Civil Americana, quando fortunas e famílias foram destruídas, um cínico aventureiro e uma determinada jovem, que foi duramente atingida pela guerra, se envolvem numa relação de amor e ódio. Clique para comprar

2- Hamlet (1948)

'Esse filme é a perfeição no cinema. É delicado, esteticamente impecável e ainda consegue ser uma adaptação incrível da obra original. Gosto de destacar a direção e atuação do Olivier, absurdo! E também da linda Jean Simmons, que parece ter encarnado a doce Ophelia de Shakespeare.'


O príncipe dinamarquês Hamlet (Laurence Olivier) deseja vingar a morte de seu pai, o antigo rei. O problema é que Hamlet descobre, através de uma aparição fantasmagórica de seu próprio pai morto, que o assassino é o seu tio, Cláudio (Basil Sydney), homem que assumiu o trono e casou-se com a mãe de Hamlet, Gertrude (Eileen Herlie).

3- Juventude (Sommarlek, 1951)

'Amo muitos filmes do Ingmar Bergman, porém esse é especial. Tem uma nostalgia tão sublime que parece ser um poema em forma de imagem. Eu sou apaixonada por histórias sobre o tempo, a juventude e o amadurecimento e esse é um dos melhores exemplos que posso citar.'


Na véspera da estréia do seu novo espetáculo, a bailarina Marie recebe um diário, que a faz lembrar do seu primeiro amor na juventude, um episódio que marcou para sempre sua vida. Assista aqui

4- Amar Foi Minha Ruína (Leave Her To Heaven, 1945)

'Impossível odiar Ellen Berent!!!! Apesar de a mesma ser bem doidinha, a gente acaba gostando e até torcendo por ela em certos momentos e também amo a forma como grandes vilãs da TV (como Nazaré Tedesco) foram influênciadas por essa personagem. Nesse filme, também acho linda a fotografia – um dos techinicolors mais lindos que já vi.'


A bela Ellen Harland (Gene Tierney) é noiva do influente político Russell Quinton (Vincent Price). Mesmo assim, sente-se atraída pelo jovem Richard (Cornel Wilde) no momento em que o conhece e o seduz, para poucos dias depois casar-se com ele. Não demora muito e Richard descobre, a partir de relatos da irmã (Jeanne Crain) e da mãe (Mary Philips), que o egoísmo e o amor possessivo de Ellen arruinou a vida de outras pessoas. Indicado para quatro Oscars, levou a estatueta de melhor fotografia. Assista aqui

5- Agora Seremos Felizes (Meet Me in St. Louis, 1944)

'Meu musical favorito e também um dos meus clássicos natalinos. Outro filme nostálgico que me deixa muito feliz ao assisti-lo! Sempre cantarolo as músicas e adoro o fato de ter canções que pertencem ao folclore americano, faz o filme ter uma atmosfera mais especial e cômoda. Judy está linda e parece muito feliz. Também adoro a Margaret O’Brien, brilhando como sempre!'



























Os Smith são uma família de 1903 que moram em Saint Louis, e formada majoritariamente por mulheres, que vivem diferentes momentos em suas vidas. Rose (Lucille Bremer), a filha mais velha, aguarda ansiosa que seu pretendente Warren (Robert Sully) a peça em casamento. Esther (Judy Garland), de 17 anos, está apaixonada pelo novo vizinho John (Tom Drake), que a princípio não lhe dá muita atenção. Já a pequena Tootsie adora causar uma confusão. Quando o pai chega alegre com a notícia de que foi transferido para Nova York, ele choca a todos os membros da família, ligados cada um à sua forma, a Saint Louis. Isso vai desestabilizar suas vidas e provocar mudanças, principalmente em Esther que começou a namorar o vizinho John.

6- A Bela da Tarde (Belle de Jour, 1967)

'Buñuel, eu te amo! Isso é o que eu gostaria de dizer a ele toda vez que assisto esse filme RS

Sevèrine continua sendo uma mulher enigmática pra mim, e esse filme tem uma atmosfera surreal e sexy que eu adoro. '


Séverine (Catherine Deneuve) é uma jovem rica e bonita, porém infeliz. Ela ama seu marido (Jean Sorel), um médico, mas eles não são tão íntimos quanto ela deseja. Ela procura um discreto bordel, comandado pela Madame Anais (Geniviève Page), para realizar suas fantasias eróticas e e conseguir o prazer que seu marido não consegue lhe dar. Ela trabalha como prostituta à tarde e à noite retoma a vida de casada. Compre aqui

7- Que Papai Não Saiba (Vivacious Lady, 1938)

'Uma comédia bem maluca e inteligente. Ginger é minha atriz favorita de comédia e James Stewart está em um de seus melhores momentos aqui, como um professor de botânica muito atrapalhado. Rende muitas risadas e quando acaba dá uma vontade de ver de novo.'


O professor universitário Peter Morgan (James Stewart) encontra seu primo Keith (James Ellison) totalmente ébrio numa boite, e lógico, tem que avisar a sua mãe. Enquanto espera a chegada da tia, Peter assiste a cantora Francey (Ginger Rogers) e, automaticamente, fica apaixonado por ela. De forma impulsiva, Peter e Francey se casam e pegam um trem para visitar o pai. Porém, Peter tem medo da reação da sua família conservadora, e convence seu primo a se passar como namorado de Francey.

8- Mortalmente Perigosa (Gun Crazy, 1950)

'Esse filme é uma relíquia para os que gostam de cinema noir. É uma espécie de Bonnie & Clyde quarentista e em preto & branco. O roteiro é inteligente e bem cativante, novamente eu cito a química entre o casal principal que me surpreendeu bastante.'


Logo após deixar o exército, Bart Tare (John Dall) vai com um amigo até uma celebração. Lá ele conhece a garota perfeita: Annie Laurie Starr (Peggy Cummins). Linda, destemida e exímia atiradora, a jovem é tão apaixonada por armas quanto ele e o casamento não tarda a acontecer. A parceria amorosa transforma-se também em criminosa e os dois iniciam uma série de assaltos, chamando a atenção da polícia.

9- Viver a Vida (Vivre sa Vie, 1962)
'Amo Nouvelle Vague e amo Godard. Não sabia que filme dele pôr na lista, então escolhi Viver a Vida por ser um dos grandes do cinema francês. É basicamente um conto sobre a vida da protagonista Nana, repleto de bons diálogos e filmado de forma linda. Eu me emociono muito com ele.'


Filme dividido em 12 quadros, com episódios desconexos. A jovem Nana (Anna Karina) abandona marido e filho para buscar uma carreira como atriz. Durante um período ela tenta ganhar dinheiro vendendo discos em uma loja, mas como não consegue o suficiente para sua sobrevivência, acaba recorrendo à prostituição. Após se apaixonar outra vez, Nana começa a repensar sua vida.


10- Prelúdio Para Matar (Profondo Rosso, 1975)
'INCRÍVEL. Os litros de sangue derramado não tornam esse filme vulgar de jeito nenhum, pelo contrário, ele é muito elegante e arrisco dizer ser uma espécie de suspense-terror-noir italiano. Argento é gênio e amo a trilha sonora.'



Uma testemunha de um assassinato se une a uma repórter para encontrar o criminoso. Enquanto isso, ocorrem mais crimes e eles percebem que, na verdade, é o assassino que está lhes acompanhando. Assista aqui

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